Título: A inutilidade do sofrimento
Autora: María Jesús Álava Reyes
Editora: A esfera dos livros
Ano: 2006
Nº de páginas: 281
Crítica:
O amor é um aspectos que mais valorizamos na nossa vida. Neste sentido, é normal escutarmos que a vida sem amor não vale a pena ser vivida. Mas será mesmo assim?
Será por isso que quando um relacionamento termina, ficámos de rastos? Mas ficamos de rastos porque perdemos a pessoa amada ou porque a nossa imagem idealizada de amor foi danificada?
Quando a nossa relação amorosa termina, ainda é possível ser feliz?
«A vida não termina quando se termina um amor, por muito que acreditemos que é o amor da nossa vida; a vida termina quando nos negamos a sentir, a ver, a ouvir, a raciocinar; quando nos negamos a controlar os nossos pensamentos e nos forçamos a não acreditar em nós próprios».
Todos relacionamentos independentemente do seu desfecho, permitem-nos retirar algumas lições importantes para a nossa vida.
Mesmo uma má experiência permite-nos «aprender a viver, a conhecer-nos melhor, a protegermo-nos adequadamente, a ser mais racionais, mais generosos, mais humanos. Depois do desencanto do amor do outro resta-nos o reencontro com nós próprios, com o amor que temos dentro, com essa parte maravilhosa que nos fará voltar a sentir e nos permitirá abrir as portas a um amor mais autêntico».
Recordem-se do que disse Friedrich Nietzsche, um filósofo alemão (1844-1900) « aquilo que não nos destrói, fortalece-nos».
« Aproveitai o dia, porque o passado já era, e o futuro ainda não chegou!»
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