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Título: Respostas para os grandes problemas da vida

Autor: Rick Warren

Editora: Vida

Ano: 2001

Nº de páginas: 118

ISBN: 85-7367-720-1

Crítica:

O livro aborda estratégias para enfrentar as adversidades da vida. Embora o livro assente numa perspectiva religiosa é possível adoptar as inúmeras estratégias sem que tenha de converter a uma religião ou modificar as suas crenças religiosas.

Neste sentido, é possível adoptar estratégias que nos permitem considerar outras perspectivas sobre as situações para que não nos sintamos tão abatidos, deprimidos ou fustrados. Neste contexto, convém adoptar as seguintes posturas:

  • Concentre-se nos factos e não nos seus sentimentos. Nem tudo o que se sente corresponde à realidade. Por vezes podemos sentirmo-nos uns fracassados mas não o somos! Há sempre algo pelo qual nos orgulharmos, basta redescobri-lo. Podemos fracassar numa área da nossa vida que isso não faz de nós uns fracassados.
  • Não se compare aos outros. Cada um de nós é único e possui pontos fortes e fracos, aprecie os seus.
  • Não aceite falsas acusações. Não se culpe por situações que não dependem de si. Caso você tenha o hábito de ajudar as pessoas, mais tarde ou mais cedo irá perceber que elas nem sempre correspondem da maneira que gostaria. As pessoas reagem de maneiras diferentes. Você não pode assumir a responsabilidade pelas suas acções. Há momentos em que as poderá influenciar e outras que não. A decisão final pertence-lhes.
  • Não exagere o lado negativo. Quando estamos abatidos ou deprimidos tudo parece ruim, mas na realidade, por vezes, nem tudo é tão mau como parece.
  • Cuide das suas necessidades físicas. Quando não estamos fisicamente bem é mais fácil abatermo-nos perante as adversidades. Por isso, durma o suficiente, faça uma alimentação equilibrada e pratique exercício.
  • Desabafe. Partilhe os seus medos, fustrações, ressentimentos, preocupações e culpas.
  • Procure um lugar calmo e relaxe. Quando de sentir tenso ou abatido procure ir até perto mar, ou ao campo ou lago.
  • Ajude as outras pessoas.
  • Não tente ser alguém que não é.

«Não há ascensão sem adversidade, não há progresso sem problemas.» A perseverança exige que aprendamos como agir face às dificuldades.

Título: Aprender com mapas mentais

Autores: A. Ontoria, A. de Luque, J.P.R. Gómez

Editora: Madras

ISBN: 85-3700-079-5

Ano: 2006

Nº de páginas: 168

Crítica:

Este livro aborda a elaboração e utilização dos mapas mentais nas técnicas de estudo e nas aulas.

Tendo em conta que se trata de um método eficaz e visualmente agradável, considera-se adequado a sua utilização em situações de ensino/aprendizagem.

Além disso, considera-se que os mapas mentais constituem uma boa ferramenta de apoio para todos os alunos, em particular para aqueles que têm imensas dificuldades em memorizar e associar um elevado número de conceitos, bem como, em organizar e estruturar o seu raciocínio.

Em termos pessoais, os mapas mentais ajudaram-me a memorizar e associar novos conceitos num curto espaço de tempo.

Recomendo a sua leitura a alunos e docentes.

Título: Mortes no Templo de Hórus

Autor: Paul Doherty

Editora: Temas & Debates

ISBN: 978-972-759-828-1

Nº de páginas: 240

Crítica:

Este livro de ficção cuja acção desenrola-se no Antigo Egipto consegue captar a nossa atenção até às últimas páginas.

Eu gosto em particular da personagem Amerotke, por causa da sua integridade, astúcia e inteligência.

Trata-se de um livro com mistério, intrigas e traições. Recomendado a todos que gostam de histórias de mistério e que se sentem fascinados pela cultura do Antigo Egipto.

Título: Pequenos passos para mudar a sua vida

Autor: Bill O’Hanlon

Editora: Casa das letras

ISBN: 978-972-46-1785-5

Ano: 2008

Nº de páginas: 219

Crítica:

Numa época em que proliferam livros de auto-ajuda e sobre o pensamento positivo foi uma agradável surpresa encontrar este livro.

Não pretendo com isto insinuar que este livro possui todas as respostas para os seus problemas, porque não lhe irá resolver os problemas nem vai fazer com que estes desapareçam, mas vai auxiliá-lo a lidar com eles de uma forma diferente.

Auxilia-nos a mudar padrões de conduta para que possamos obter resultados diferentes daqueles a que estámos habituados e que não pretendemos.

YOU

Título: YOU – Manual de instruções

Autores: Dr. Michael F. Froizen e Dr. Mehemet C. Oz

Editora: Lua de papel

ISBN: 978-972-41-5259-2

Nº de páginas: 414

Crítica:

O livro aborda de uma forma acessível e agradável alguns dos aspectos relacionados com a saúde do nosso corpo.

Além disso, fornece-nos sugestões para nos auxiliar a cuidar melhor do nosso corpo.

Finalmente disponibiliza algumas receitas para obtermos uma alimentação equilibrada.

Considero que o livro me foi muito útil e pretendo seguir algumas das suas sugestões, contudo, confesso que achei intragável a única receita que experimentei, espero que tenham mais sorte do que eu. 🙂

Título: Reis e Rainhas de Portugal

Autor: Manuel de Sousa

Editora: Sporpress

ISBN: 972-97256-9-1

Edição: 6ª edição

Ano: 2002

Nº de páginas: 201

Crítica:

O livro em questão aborda de uma forma sucinta as características dos diversos monarcas e respectivos reinados.

Embora considere que a História do nosso país deve ser algo do interesse de todos, confesso não nutrir grande simpatia pela monarquia. Todavia, considero o livro interessante.

Como vencer a Injustiça

Título: Como vencer a injustiça

Autor: Josué Gonçalves

Editora: Vida

ISBN: 85-7367-727-9

Crítica:

Este livro é um balsâmo para a alma, porque todos nós já estivemos em situações em que nos sentimos injustiçados. Deixo-vos algumas frases do livro:

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

Onde o Senhor o plantar, você vai germinar, crescer e produzir.

Por causa das nossas limitações humanas, é comum questionarmos o lugar, o terreno em que Deus muitas vezes nos planta.

No entanto, muitas vezes, atitudes motivadas pela injustiça servem para nos lançar no melhor terreno, em lugares como semente, vamos germinar, crescer e frutificar.

Deus sempre planta as sementes no melhor solo para elas, mesmo quando elas discordam da óptica divina.

(…) não é o ambiente que faz a pessoa, mas é a pessoa, cuja vida tem propósito bem definido pela profundidade do seu carácter (…) que faz o ambiente.

O grande desafio para aqueles que muitas vezes são obrigados a deixar a sua casa (…) é influenciar e não ser influenciado; é alterar e não ser alterado; é mudar e não ser mudado.

O que você prefere: ser relevante aos olhos dos homens e não existir diante de Deus, ou ser relevante aos olhos de Deus e muitas vezes imperceptível aos olhos dos homens?

Esta sementezinha sente-se confusa… não compreende porque foi lançada neste solo…

Título: O Filho do Homem que trincou o gato

Autor: Rui Fialho

Editora: Publicações Europa-América

Crítica:

O livro aborda o percurso de uma personagem denominada Pacozinho e vai introduzindo algumas histórias e anedotas num tom brejeiro.

Leia por sua conta e risco!

Título: Nem as mulheres são tão complicadas nem os homens tão simples

Autora: María Jesús Álava Reyes

Editora: A esfera dos livros

Ano: 2008

ISBN: 978-989-626-087-3

Crítica:

A complexidade dos relacionamentos entre homens e mulheres nunca foi tão acentuada pela nossa sociedade e pela comunicação social como nos dias de hoje.

Mas será que essa complexidade se deve às vidas profissionais agitadas ou simplesmente às diferenças inerentes a cada um dos sexos e à sua busca de sucesso individual?

É neste contexto que surge o livro que se propõe. Este livro visa auxilia-nos nas fases críticas de um relacionamento e no seu término.

Além disso, foca alguns dos aspectos importantes no diálogo entre homens e mulheres que por vezes abrem abismos na comunicação e que afinal não passam de perspectivas diferentes e formas diferentes de estar, ver e viver a vida.

Com base no que li, fiz uma instrospeção e verifiquei que algumas das situações relatadas são-me familiares, umas porque as vivi e outras porque me foram relatadas por pessoas próximas.

Um dos aspectos que detectei através minha experiência pessoal é a dificuldade com que os homens lidam com a nossa necessidade de falar detalhadamente sobre as nossas preocupações… muitas vezes eles crêem que essa característica feminina surge da necessidade aprovação dos outros ou que precisamos da sua ajuda na resolução do problema e ficam furiosos quando simplesmente fazemos o que consideramos correcto independentemente da sua opinião e/ou solução apresentada. Neste aspecto considero que a autora focou o cerne da questão no que diz respeito a este ponto ao escrever o seguinte:

(…) quando uma mulher fala de alguma coisa que a preocupa não procura que os outros lhe dêem soluções e lhe digam o que deve fazer ou tem de fazer; o que quer e precisa é que a ouçam, que lhe perguntem com interesse, que lhe peçam detalhes …; desta forma, ela consegue que a sua mente estruture o problema e realize o processo de que precisa.

Um outro aspecto que considerei interessante foi a abordagem a adoptar perante as birras das crianças, pois apesar de não ter filhos já vi inúmeras vezes as aflições dos pais em lidar com os seus rebentos quando estes estão a fazer birra, esperneando e gritando em plenos pulmões. A solução, contrariamente ao que a maioria diria, corresponde a agir como se não ouvisse os seus gritos e não ceder quando lhe estão a pedir algo recorrendo à birra.

Finalmente, gostava de realçar a perspectiva apresentada pela autora relativamente ao término de uma relação, principalmente quando esse término não foi desejado por nós…

Quando uma relação termina, não acabam a nossa vida nem as nossas opções de sermos felizes; pelo contrário, começa uma fase plena de possibilidades, em que a experiência e os ensinamentos acumulados constituirão os nossos melhores baluartes.

Qualquer situação anterior não foi melhor, foi diferente. O presente, e não o passado, pode oferecer-nos novas e esperançosas emoções.

Não devemos também investir o nosso tempo a procurar culpados para a nossa infelicidade nem queixarmo-nos permanentemente! É obrigatório concentrarmos todas as nossas energias em seguir em frente e alcançar os nossos objectivos.

Afinal, nós nunca nos sentiremos não amados se nos amar-nos a nós próprios.

Conclusão:

Os homens não são simples, são racionais enquanto que as mulheres são mais emotivas e intuitivas. No caso dos homens é muito importante o que se diz, em detrimento do que se observa, enquanto que nas mulheres é exactamente o contrário.

O que eles interiorizam como uma queixa não passou de um lamento.

Lembre-se que «poucas coisas envelhecem tanto como sentir-se infeliz e injustamente tratada», por isso, faça um favor a si mesma: seja feliz!

No final tudo se resolverá desde que haja compreensão, respeito e uma boa dose de humor. 😉

A vida é tão frágil…

Hoje faleceu mais um membro da minha família… a tristeza abateu-se sobre nós…nem sei porque estou aqui a escrever isto…